sábado, 19 de novembro de 2011

Não desista nunca

Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer; quem vai acreditar?
Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe.
Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo.

Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio.
Você está em uma margem e seu objetivo está na outra.
Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.
Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz.

Estoura a sua ponte.
Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.
Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte.

Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não.
Realmente não é simples.
Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão.

É só não se desesperar.
Seja no mínimo um pouco paciente.
Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são:
ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor.

Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências o realize.
Pergunto, vale a pena insistir?
Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo?

Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço.
O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores.

Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino.
O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar...
ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA.
No início comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte.

Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso.
Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta.
Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.

As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado.
Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.

Autora: Martha Medeiros

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tenho um pijama amarelo-ovo-corta-tesão cheio de coelhos e cenouras que é duas vezes maior do que eu e ta furado no meio das pernas, mas quero ficar com você. Tenho um outro roxo cheio de melancias e florzinhas e princesas e varinhas mágicas roxo, mas quero ficar com você.

Confesso (e simplifico):tenho uma tara por pijamas com motivos mongolóides pra minha idade, tudo bem, não são só pijamas: meias também. Pensando bem, algumas calcinhas têm bonecas, desenhos, bolinhas, bichinhos e outras esquisitices do tipo agudo e crônico. Mas quero ficar com você.

Acho mania uma coisa chata e eu tenho um monte delas. Arrumo toda a louça antes de lavar e odeio quando algum engraçadinho começa a colocar prato na minha pia, não foi nessa vida que nasci com cara de escrava. Lerê-lerê. Lavo a louça ouvindo Maria Gadú e tentando imitar a voz dela. Adoro imitar os outros, e os meus sobrinhos riem disso.

Pego garfo e faço de microfone, passo esponja no copo fazendo coreografia. Tenho nojo de pasta de dente seca na pia do banheiro. Falando em banheiro, quem foi que disse que é pra molhar o tapetinho? Serve pra bonito mesmo, não pra ser pisoteado, molhado, não, não, pobre tapetinho!Lago é em outro lugar, pise no tapete depois de enxugar o corpinho, por obséquio.

Manta de sofá: sentou, bagunçou, levantou, ajeitou. A ordem é exatamente essa. Esticadinha, por gentileza. Cabelo no ralo nem pensar, não suporto, me embrulha os olhos. Eu surto. Simples desse jeito. Em alguns dias estou dengosa, cheia de amor e gestos tolos de apaixonados tolos e em outros estou comprando, vendendo e distribuindo brigas infantis.

Tenho uma tendência desgraçadinha a falar e não dizer. Falo e falo e não digo, não digo. Tenho celulite assumida. Tenho tpm assumida. Tenho mau-humor assumido e avisado...

Sou montanha-russa, caos, tormenta, confusão. Preciso dizer, não mando recado. Preciso de esconderijo, eu sou uma vilã comigo mesma. Sou um sonho bom. Sou o que eu sei e o que eu ainda nem descobri muito bem. Mas eu sou inteira e completa. Sei perdoar e ainda não aprendi a fugir.

Sou assim, complexa demais, só não se esqueça que, EU QUERO FICAR COM VOCÊ!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre as nossas certezas

Eu acredito que essa estrada deveria envergonhar-se de separar o teu corpo da minha cama e dos meus braços. E penso que seria tão bom se não tivéssemos que esperar o tempo passar ao seu bem entender, me fazendo sentir a mesma dor que você também sente, por estarmos (ainda) submetidos à ele. Eu acho que deveria ser assim: Enquanto você está longe, os dias deveriam se resumir em segundos e milésimos de segundos. Mas como a vida é realidade, nesses eternos intervalos de tempos eu fico aqui, vendo coisas bonitas onde não haveria. A vontade que eu tenho de ficar velhinha ao teu lado me faz ter a paciência de alguém de oitenta anos, e me deixa segura de que, o hoje não ainda, mas o amanhã - quem sabe? - é nosso. EU SEI. Você sabe. Basta. E sigo o meu caminho sendo o melhor que eu posso, porque eu preciso ser grata. E acho que as pessoas deveriam amar mais, e que o amor fosse de fato mais importante em categoria do que orgulho, o ego, o cansaço e coisas do tipo, mas sem demagogia. Ou que pelo menos tentassem, entende? Fácil, não é. Eu também sei, mas logo no inicio, e as coisas mais difíceis no inicio deixam um gostinho bom de recompensa na boca. Só sei que não vim ensinar nada a ninguém, por que muito mais tenho a aprender. Descobri que vim à esse mundo para me conhecer, para amar e consequentemente te encontrar. E aprender a te amar melhor a cada dia. Tal como você merece.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ando exausta

A vizinha me conta os problemas. O primo. A irmã da cunhada da amiga. Amigos. Conhecidos. Colegas. Desconhecidos. Atendente de loja. Caixa de supermercado. Cobrador do busão. Todo mundo se queixa.

Eu estou reclamando? Parece que sim. Estou cansada de tantos problemas, não quero saber se ta ruim, se seu cachorro está com carrapato, se você não está conseguindo estudar, se ele te deu um fora, não, pelo menos não agora.

Não estou sendo irritante, egoísta ou indiferente, mas minha vida ultimamente tem sido pra segurar minha cabeça em cima do meu pescoço pra ela não sair correndo de mim, segurando petecas aqui e ali.

Uma vez me disseram que bastava um sorriso. Danou-se. Inventei de sorrir pra todo mundo e virou imã, todo mundo vem me contar problema. Adoro ajudar, adoro ouvir as pessoas, muito mais que falar, me sinto útil. Só que eu estou cansada.

Quero um tempo pra mim, pra me cuidar, me observar, me ouvir, me ver, me entender. Preciso de mim e nunca estou a minha disposição por que sempre estou a ouvir alguém. Não quero tirar férias das pessoas, só quero que percebam que não sou essa rocha inabalável, auto-suficiente.

Sou muito frágil, insegura e muito medrosa. Acreditem! Nem todo mundo me ver por este ângulo. Na verdade, não vou ouvir ninguém por enquanto, também não quero ninguém pra me ouvir. Quero ficar quieta. Em silêncio. Me esconder só por uns dias, talvez algumas semanas...

Também quero um colo. Que seja mudo. Que só abrigue e não fale.
Desculpa, ando muito ácida. Quando a doçura me der o ar de sua graça novamente voltarei.

"As Letras, o Eu Lírico e Eu": Sobre o ser

"As Letras, o Eu Lírico e Eu": Sobre o ser

Sobre o ser

Acho que muitas vezes só o que é necessário é transparência. Trans-aparência, sabe? Transparência que vem pelo jeito de olhar nos olhos, mas que vem acompanhada de um modo de agir e se expresar em atitudes, que atravessem a aparência. Isso é difícil, é? Não que a outra pessoa tenha obrigação de fazer qualquer coisa, mas honestidade é o mínimo?

Lá venho eu com as minhas filosofias de novo. Mas, no fundo, o problema maior deve ser bem nosso mesmo que esperou mais de alguém do que a integridade desse alguém poderia oferecer. Somos todos imperfeitos, não? Mas é que eu acho que a gente espera do outro algumas coisas que oferece na gente. (Soa meio como burrice, i know...)

Meu jeito brusco e direto de ser já me rendeu inúmeros desafetos, mas eu ainda não aprendi a ser polida ou falsamente diplomática. Pra mim, sinceridade é uma virtude, e formalidades podem ir todas para a puta que o pariu. Isso quer dizer que se eu quiser outra coisa, se pensar outra coisa, se preferir outra coisa, você vai saber. Se te desaprovar, você vai saber. Talvez isso seja até falta de inteligência. E, em larga medida, é. Mas prefiro ser considerada rude a passar por leviana, mentirosa ou duas-caras. What you see is what you get. O que você enxerga é o que eu sou. Acho que é esse comportamento que define uma das características de mais caráter nessa vida pra mim.

Me engane uma vez, vergonha pra você. Me engane duas vezes, vergonha pra mim. Hoje, a vergonha é pra mim. Mas cada um é o que é e como é. E de idiota nessa vida só continuam nos fazendo se a gente permitir.

Sua mentira é um problema totalmente seu.