quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre as nossas certezas

Eu acredito que essa estrada deveria envergonhar-se de separar o teu corpo da minha cama e dos meus braços. E penso que seria tão bom se não tivéssemos que esperar o tempo passar ao seu bem entender, me fazendo sentir a mesma dor que você também sente, por estarmos (ainda) submetidos à ele. Eu acho que deveria ser assim: Enquanto você está longe, os dias deveriam se resumir em segundos e milésimos de segundos. Mas como a vida é realidade, nesses eternos intervalos de tempos eu fico aqui, vendo coisas bonitas onde não haveria. A vontade que eu tenho de ficar velhinha ao teu lado me faz ter a paciência de alguém de oitenta anos, e me deixa segura de que, o hoje não ainda, mas o amanhã - quem sabe? - é nosso. EU SEI. Você sabe. Basta. E sigo o meu caminho sendo o melhor que eu posso, porque eu preciso ser grata. E acho que as pessoas deveriam amar mais, e que o amor fosse de fato mais importante em categoria do que orgulho, o ego, o cansaço e coisas do tipo, mas sem demagogia. Ou que pelo menos tentassem, entende? Fácil, não é. Eu também sei, mas logo no inicio, e as coisas mais difíceis no inicio deixam um gostinho bom de recompensa na boca. Só sei que não vim ensinar nada a ninguém, por que muito mais tenho a aprender. Descobri que vim à esse mundo para me conhecer, para amar e consequentemente te encontrar. E aprender a te amar melhor a cada dia. Tal como você merece.

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